terça-feira, 29 de novembro de 2011

Comércio de aves no final do ano deve crescer até 10%

Autor: Assessoria 



A pouco menos de um mês do Natal, os consumidores já começam os preparativos para a ceia. Sinal disso é o aquecimento no mercado avícola paranaense – o maior do país. Tradicionais na mesa de final de ano dos brasileiros, as vendas de perus e frangos especiais crescem nessa época e, de acordo com previsões do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), neste ano as vendas das chamadas aves de festa devem crescer de 8% a 10%, quando comparadas aos números de 2010.

Para o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, a chegada do 13° salário ao bolso dos brasileiros influencia diretamente na comercialização dos produtos natalinos. A maior procura pelas aves de festa se deve também à diferença no preço destas em relação às outras carnes que tradicionalmente fazem parte da ceia. “Investir na comercialização das aves natalinas é uma forma de disponibilizar para o consumidor o que ele procura nas prateleiras dos supermercados a um preço atrativo”, avalia.

Durante o mês de dezembro, a expectativa é que os perus e frangos especiais cheguem a responder sozinhos por até 10% das vendas de aves no Brasil, sendo o Paraná o estado responsável pela maior produção no país. Segundo Martins, a segmentação de produtos é uma das estratégias adotadas no setor avícola como forma de aumentar a abrangência comercial e este nicho de mercado representa uma oportunidade para empresas do setor de aumentar as vendas.

As aves de festa possuem características especiais em relação ao frango tradicional. Por ficarem mais tempo alojadas nas granjas, elas ganham mais peso e ficam maiores. Enquanto o frango convencional é abatido com 42 dias, pesando entre 2,2 e 2,4 quilos, a ave de festa pode ser abatida com até 54 dias e 3,8 quilos.


Fonte: Agronotícias

sábado, 26 de novembro de 2011

Suinocultura : Exportação De Suíno Depende Do Governo


Apesar da abertura do mercado chinês há seis meses, os três frigoríficos habilitados ainda aguardam a publicação de uma instrução normativa do Ministério da Agricultura (Mapa) para viabilizar os embarques de cortes suínos para aquele país. A Cooperativa Aurora, de Chapecó (SC), já alojou 4.300 animais para o abate previsto para janeiro, mas o clima é de incertezas. Sem o aval do Mapa, as negociações não avançam. "Hoje, está tudo no escuro. Não sabemos o que e nem quanto vamos vender", afirma o diretor de Agropecuária da cooperativa, Marcos Zordan.

O cumprimento das exigências dos chineses, como alojamento, abate e armazenamento segregados, além da rastreabilidade, também tornam o processo oneroso. Com isso, o preço do quilo vivo para a indústria, de R$ 2,35, sobe quase 15%. A expectativa é que, após os primeiros embarques, o volume aumente, diluindo custo. "É um investimento, porque hoje não é um bom negócio." Otimista, o Marfrig, que possui planta autorizada em Itapiranga (SC), espera embarcar já no mês que vem. A outra planta liberada é da Brasil Foods, de Ouro Verde (GO). O secretário de Relações Institucionais do Mapa, Célio Porto, não foi localizado para falar sobre a morosidade.

De fora da primeira leva, os gaúchos mobilizam-se. Segundo o diretor executivo do Sips, Rogério Kerber, aposta numa missão oficial do Estado à China em 2012, pedido feito ao governador Tarso Genro. Inicialmente, 26 plantas do país apresentaram interesse em exportar para o país, sendo dez no RS. "Somos qualificados e temos condições de oferecer as garantias necessárias."

Ontem, contrariando as expectativas setoriais, a visita da presidente Dilma Rousseff não reverteu o embargo da África do Sul ao Brasil, em vigor desde 2005, após focos de aftosa no país. O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, lamentou.

Fonte: Agronotícias