terça-feira, 10 de julho de 2012


Empresas e entidades do setor garantem apoio ao ato público em defesa da suinocultura





         A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) recebeu nas últimas semanas apoio direto de empresas e entidades do setor de suínos para o grande ato público em defesa da suinocultura, que será realizado nesta quinta-feira (12), em Brasília.
       “Nesse momento é imprescindível o apoio dos outros elos da nossa cadeia, por isso, gostaria de reforçar a adesão de empresas de diversas áreas a nossa causa. São elas: Agroceres Multimix, Bayer Saúde Animal, Elanco, Merial, MSD Saúde Animal, Nutron, Pfizer Saúde Animal, Poli-Nutri, Sanphar e Vaccinar que diretamente reforçam sua parceria a entidade e comprovam estar ao lado do suinocultor brasileiro”, destacou o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
       A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS) também aderiu à causa, junto de outras entidades representativas do setor suinícola, a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (ASSUVAP) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Em reunião com representantes da ABCS, a superintendente técnica da CNA, Rosimeire dos Santos, afirmou que a entidade irá reforçar na tarde desta terça-feira (10) os pedidos feitos pelos suinocultores junto ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha.
       Entre os principais pedidos, está o aumento no limite de crédito de custeio para as matrizes oferecido aos produtores. A ABCS pede que seja o valor seja de R$ 500 por matriz, sendo que o teto de endividamento seja de acordo com a capacidade de pagamento de cada produtor. Como o pedido demanda custos para o governo, o secretário se comprometeu a elaborar uma justificativa ao Conselho Monetário.
       A ABCS também solicita ao Ministério a liberação extra limite do crédito de custeio no valor de R$1.200.000,00 por suinocultor conforme aprovado no Plano Safra 2012/2013.
O ato público da próxima quinta-feira será uma maneira de mostrar a força da suinocultura brasileira em busca de soluções para a crise que afeta o setor.

Fonte: ABCS

quinta-feira, 1 de março de 2012

Preço do suíno cai na Quaresma - Mito ou realidade?

     




 A vida muda, os hábitos são substituídos, a tecnologia inventa e reinventa novidades, mas às vezes ficamos apegados a conceitos antigos que nem sempre paramos para questionar.

Dentre eles, um que afeta diretamente nosso negócio e nossas expectativas: “na quaresma cai o consumo de carnes e isso afeta o preço do suíno”.

Essa frase está internalizada em nós, suinocultores, e às vezes agimos sem perceber baseados nessa informação.

Pois bem, nada como dados bem coletados e bem processados para nos ajudar a separar os mitos da realidade, e isso é o que nos trouxe o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, campus da Universidade de São Paulo em Piracicaba.

Temos as variações do kg do suíno vivo posto no frigorífico da quarta-feira de Cinzas até a quinta-feira que antecede a Páscoa, desde 2004, ano em que o Cepea iniciou sua pesquisa diária de preços de suínos em várias regiões do Brasil.

Nesse período de 8 anos, o preço, no fim da Quaresma, é superior ao da Quarta¬feira de Cinzas em 6 anos, e menor em apenas 2 anos.

Portanto, isso prova que nesse período do ano não há nenhuma tendência pré-definida de baixa de preços, pelo contrário, a tendência é claramente de estabilidade para alta.

O que estamos sugerindo, com essa informação detalhada, é que eliminemos esse mito ao construirmos nosso raciocínio sobre o mercado para o período que se inicia. O preço pode flutuar como faz em qualquer época do ano, sem nenhuma tendência de baixa apenas por ser Quaresma.



Fonte: Assuvap