Muuuuuu |
Produção leiteira
crescerá 177% em Mato Grosso até 2014, se atingida a meta de governo de obter 5
milhões de litros de leite por dia. Para incrementar a produção diária atual de
1,8 milhão/l, foi debatido nesta quarta-feira (07) o projeto Balde Cheio, no Centro
de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Iniciativa coordenada pelo Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e executada
em parceria com as prefeituras
municipais e a Embrapa São Carlos envolve 148 propriedades rurais do Estado,
distribuídas em 24 municípios.
Para o próximo ano, a meta é incluir 30 municípios, expansão de 25%. Coordenador do Balde Cheio em Mato Grosso, Aureliano da Cunha Pinheiro, diz que quando o projeto foi implantado no Estado, em 2009, havia 18 municípios envolvidos. Do total de 188 mil pequenos produtores existentes no Estado, cerca de 60 mil têm na produção leiteira a principal fonte de renda. Atividade é considerada a melhor alternativa para as pequenas propriedades pela garantia de demanda aquecida durante o ano todo, explica Cunha.
Outro aspecto positivo é que o consumo de leite e derivados tem aumentado. De acordo com o engenheiro agrônomo da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira, o aumento da renda brasileira tem provocado um consumo anual de 90 litros de leite por habitante. Meta é alcançar 150 litros per capita ao ano.
Em Mato Grosso, existem atualmente cerca de 150 indústrias instaladas, entre laticínios e cooperativas, que operam com 39% da capacidade ociosa. Problema é que durante o período de entressafra, quando a produção de leite diminui, a ociosidade chega a 45%. A partir de janeiro de 2012, tanto a produção quanto o processamento do leite, devem passar por inspeção de qualidade, conforme regulamentado pela Normativa 51. Medida visa melhorar a qualidade dos produtos, que são destinados em sua maioria para a região Sudeste, em uma proporção de 70%. O restante é consumido no Estado, principalmente na forma de queijo mussarela, segundo o analista técnico da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Carlos Augusto Zanata, acrescentando que essa transformação agrega pouco valor ao leite.
Litro do leite tem sido vendido pelos produtores ao preço médio de R$ 0,68, valor 17% inferior à média nacional, de R$ 0,82/l. “A produção leiteira tem em Mato Grosso um grande potencial”. Para fomentar a atividade, está sendo criada no Estado a Associação de Produtores de Leite (Aproleite). Além disso, acrescenta Zanata, foi instituída na Federação a Comissão da Pecuária Leiteira.
Para o produtor de Chapada dos Guimarães, Antônio Divino, a principal dificuldade em manter a produção leiteira regular nas propriedades é a falta de assistência técnica. “Eu trabalhava como meu pai e meu avô e até duvidei quando recebi a visita dos técnicos do Balde Cheio”. Decidiu apostar no projeto, após negociar parte da propriedade. Mantém 14 vacas, sendo 10 leiteiras e tem obtido cerca de 280 litros de leite/mês. Para 2012, meta é dobrar a produção, com aquisição de mais animais.
Para o próximo ano, a meta é incluir 30 municípios, expansão de 25%. Coordenador do Balde Cheio em Mato Grosso, Aureliano da Cunha Pinheiro, diz que quando o projeto foi implantado no Estado, em 2009, havia 18 municípios envolvidos. Do total de 188 mil pequenos produtores existentes no Estado, cerca de 60 mil têm na produção leiteira a principal fonte de renda. Atividade é considerada a melhor alternativa para as pequenas propriedades pela garantia de demanda aquecida durante o ano todo, explica Cunha.
Outro aspecto positivo é que o consumo de leite e derivados tem aumentado. De acordo com o engenheiro agrônomo da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira, o aumento da renda brasileira tem provocado um consumo anual de 90 litros de leite por habitante. Meta é alcançar 150 litros per capita ao ano.
Em Mato Grosso, existem atualmente cerca de 150 indústrias instaladas, entre laticínios e cooperativas, que operam com 39% da capacidade ociosa. Problema é que durante o período de entressafra, quando a produção de leite diminui, a ociosidade chega a 45%. A partir de janeiro de 2012, tanto a produção quanto o processamento do leite, devem passar por inspeção de qualidade, conforme regulamentado pela Normativa 51. Medida visa melhorar a qualidade dos produtos, que são destinados em sua maioria para a região Sudeste, em uma proporção de 70%. O restante é consumido no Estado, principalmente na forma de queijo mussarela, segundo o analista técnico da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Carlos Augusto Zanata, acrescentando que essa transformação agrega pouco valor ao leite.
Litro do leite tem sido vendido pelos produtores ao preço médio de R$ 0,68, valor 17% inferior à média nacional, de R$ 0,82/l. “A produção leiteira tem em Mato Grosso um grande potencial”. Para fomentar a atividade, está sendo criada no Estado a Associação de Produtores de Leite (Aproleite). Além disso, acrescenta Zanata, foi instituída na Federação a Comissão da Pecuária Leiteira.
Para o produtor de Chapada dos Guimarães, Antônio Divino, a principal dificuldade em manter a produção leiteira regular nas propriedades é a falta de assistência técnica. “Eu trabalhava como meu pai e meu avô e até duvidei quando recebi a visita dos técnicos do Balde Cheio”. Decidiu apostar no projeto, após negociar parte da propriedade. Mantém 14 vacas, sendo 10 leiteiras e tem obtido cerca de 280 litros de leite/mês. Para 2012, meta é dobrar a produção, com aquisição de mais animais.
Fonte: Gazeta Digital
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